We compared four versions of the same comic book, namely: Asterix, the Gaul in the original (French) and three translations (English, German and Portuguese) focusing on the unaccompanied punctuation marks – which are actually the same in the four languages. We therefore look for exclamation marks, question marks and ellipsis that appear in speech bubbles alone, repeated or combined with each other. The first question we ask ourselves is whether, in translations, these signs are taken over from the original (the drawings are) or whether they are translated (like all words). We compared our findings with Neil Cohn's hypothesis that unaccompanied punctuation marks in comics make up a visual morphology, meaning that their nature would be imagetic. The second issue is related to the role that these unaccompanied signs play on the panel, considering that the drawings already express the content of the speech bubbles. Our conclusion is that punctuation marks are linguistic signs – the proof is that they are rewritten by translators – that play a role similar to co-speech gestures.
Comparamos cuatro versiones del mismo cómic, a saber: Astérix, el Galo en el original (francés) y tres traducciones (inglés, alemán y portugués) centrándonos en los signos de puntuación no acompañados, que en realidad son los mismos en los cuatro idiomas. Por lo tanto, buscamos signos de exclamación, signos de interrogación y puntos suspensivos que aparecen en los bocadillos solos, repetidos o combinados entre sí. La primera pregunta que nos hacemos es si, en las traducciones, estos signos son tomados del original (los dibujos lo son) o si están traducidos (como todas las palabras). Comparamos nuestros hallazgos con la hipótesis de Neil Cohn de que los signos de puntuación no acompañados en los cómics constituyen una morfología visual, lo que significa que su naturaleza sería imaginativa. La segunda cuestión está relacionada con el papel que estos signos no acompañados juegan en el panel, considerando que los dibujos ya expresan el contenido de los bocadillos. Nuestra conclusión es que los signos de puntuación son signos lingüísticos –la prueba es que son reescritos por los traductores– que desempeñan un papel similar a los gestos de co-discurso.
Comparamos quatro versões de uma mesma história em quadrinhos, a saber: Asterix, o gaulês no original (francês) e três traduções (inglês, alemão e português) focando atenção nos sinais de pontuação desacompanhados – que são os mesmos nas quatro línguas. Procuramos, portanto, por pontos de exclamação, interrogação e reticências que figuram em balões de fala de maneira avulsa, repetidos ou combinados entre si. A primeira questão que nos colocamos é verificar se, nas traduções, esses sinais são assumidos do original (os desenhos são) ou se são objeto de tradução (como todas as palavras). Confrontamos nossos achados com a hipótese de Neil Cohn de que os sinais de pontuação desacompanhados nos quadrinhos compõem uma morfologia visual, ou seja, são da ordem da imagem. A segunda questão está relacionada ao papel que esses sinais desacompanhados desempenham no painel, considerando que os desenhos já expressam o conteúdo dos balões de fala. Nossa conclusão é que os sinais de pontuação são sinais linguísticos – a prova disso é que são reescritos pelos tradutores – que desempenham papel semelhante aos gestos que acompanham a fala.